Saveme

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Processadores Intel: Quais as diferenças entre os modelos vendidos atualmente?

A fabricante número um de processadores do mundo disponibiliza sete modelos principais de CPUs com múltiplos núcleos. Talvez você já tenha visto nomes como “Dual Core”, “Core2Duo”, “Core2Quad” ou “Core i7”, no entanto pode ser que você não tenha a mínima idéia das diferenças reais entre eles.

A princípio é fácil perceber que um “Dual Core” possui dois núcleos, mas então o que o “Core2Duo” traz de diferente? Abaixo você vai conferir descrições sobre cada processador, porém este artigo visa apenas descrever as configurações internas de cada um e mostrar o tipo de tarefa que cada um desses CPUs foi designado, por isso não espere uma tabela comparativa com preços e indicações de qual é o melhor.

Pentium D

Lembra dos antigos Pentium 4? Pois é, o Pentium D é a junção de dois processadores Pentium 4. Muitos usuários pensam que o Pentium D é um processador de núcleo duplo excelente, porém a história é um pouco diferente. Assim como acontecia com o Pentium 4, tudo se repetiu no Pentium D.

A Intel precisava colocar dois núcleos com uma freqüência muito alta para conseguir um bom desempenho. A memória cache dos Pentium D é razoavelmente suficiente, porém como a Intel parou de investir neste tipo de CPU, atualmente os valores de memória e até a própria velocidade destes processadores não proporcionam bons resultados em games e aplicativos pesados.

Pentium Extreme Edition

Pelo nome não parece, mas os tais Pentium Extreme Edition são processadores de duplo núcleo também. A diferença entre estes e os Pentium D é, basicamente, que o Extreme Edition é um processador com dois Pentium 4 Extreme Edition trabalhando em conjunto. Com um desempenho um pouco melhor, algumas tecnologias a mais que auxiliam no trabalho pesado, este processador ganhou pouca fama, pois logo foi substituído por outros modelos.

O Pentium 4 Extreme Edition trabalhava com a tecnologia HT (a qual simulava dois processadores num só), a qual permitia um ganho de até 30% em múltiplas tarefas. Como o Pentium Extreme Edition é  uma evolução, ele traz dois núcleos que operam com a tecnologia HT. Sendo assim, os dois núcleos do Pentium Extreme Edition simulam dois núcleos virtuais, de modo que o processador disponibiliza quatro núcleos para o sistema.

Core 2 Duo

Atualmente os Core 2 Duo estão entre os processadores mais cobiçados para jogos. Se comparado com os antigos processadores de dois núcleos da empresa, os novos Core 2 Duo mostram uma superioridade incrível. O grande motivo da diferença em desempenho é o novo sistema de núcleo da Intel.

Os antigos Pentium D trabalhavam com uma linha de processamento idêntica a dos Pentium 4, já os tais Core 2 Duo funcionam com a nova tecnologia Core. Com uma freqüência (velocidade) mais baixa, um pouco mais de memória interna, modos mais eficiente de compartilhamento de recursos e alguns outros detalhes, os Core 2 Duo são os processadores mais potentes no ramo dos Dual Core.

O Intel Core 2 Duo é indicado para jogos de última geração, edição de imagem e vídeo, programas matemáticos ou de engenharia e tarefas que requisitem alto processamento. Há vários modelos, sendo que os mais fortes não são viáveis para quem procura montar um PC econômico.



Pentium Dual Core

O Pentium Dual Core surgiu praticamente na mesma época do Core 2 Duo. Tendo a arquitetura (sistema interno de peças) baseada no Core 2 Duo, o Pentium Dual Core trouxe apenas algumas limitações. O tão falado FSB (barramento frontal) tem velocidade menor, a memória interna (cache) do processador é menor e os modelos disponíveis trazem clocks (velocidades) mais baixos.

Para o usuário que procura apenas navegar na internet e realizar tarefas simples, este processador pode ser uma excelente escolha, visto que a relação custo-benefício dele é uma das melhores quando se fala em processadores Intel de duplo núcleo.

Core 2 Quad


Descendentes dos Core 2 Duo, os novos Core 2 Quad nada mais são do que processadores com quatro núcleos e um sistema interno muito semelhante aos seus antecessores. Ainda novos no mercado, os Core 2 Quad apresentam desempenho relativamente alto, porém em algumas tarefas eles perdem para os Dual Core.

O grande problema nos “Quad Core” (termo adotado para falar a respeito de qualquer processador de quatro núcleos) é a falta de programas aptos a trabalhar com os quatro núcleos. Além disso, o custo destes processadores ainda não é ideal para os usuários domésticos.

Core 2 Extreme Quad Core

Apesar da grande performance apresentada pelos Core 2 Quad, a Intel conseguiu criar um processador quase idêntico com maior velocidade. Apresentando dois modelos com a velocidade de clock superior, a Intel criou estes processadores especificamente para gamers e usuários fanáticos por overclock.

A relação custo-benefício é péssima, pois custam quase o dobro dos Core 2 Quad e não fornecem o dobro de desempenho. Em jogos há um pequeno ganho de desempenho, mas nada extraordinário que valha realmente a pena.

Vale ressaltar que há processadores Core 2 Extreme de dois e quatro núcleos. Ao comprar um Core 2 Extreme é importante averiguar se o processador é de dois ou quatro núcleos, pois enganos acontecem e você pode acabar pagando por um processador Quad Core e levar um Dual Core, muito cuidado!




A última palavra em tecnologia é o Core i7. A nova linha de processadores da Intel opera com quatro núcleos, velocidade semelhante a dos Core 2 Quad e quantidade de memória cache parecida. As mudanças são diversas, começando pelo suporte de memória DDR3 e abrangendo até o modo de comunicação com os outros itens do PC.

O novo Intel Core i7 traz a tecnologia HT, a qual simula múltiplos núcleos e tende a aumentar o desempenho significativamente para aplicações que trabalhem com a divisão de processamento. Segundo o site da Intel, estes novos processadores podem simular até oito núcleos, isso se o sistema operacional for compatível com a tecnologia.

Como estes processadores são lançamento, o preço deles é astronômico (dificilmente encontra-se um processador dessa linha por menos de mil reais), sendo indicado apenas para entusiastas e pessoas com muito dinheiro. A performance do Core i7 é sem dúvida superior a qualquer outro processador, no entanto talvez não seja uma boa ideia comprar estes processadores agora, visto que não há programas que exijam tamanho poder de processamento.

Valeu galera, se gostou da publicação então comenta aí...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Manutenção de PCs: aprenda a crimpar cabos de rede [vídeo]


Atualmente, é comum que existam redes de computadores, não apenas em empresas, onde a rede pode ser composta por centenas de computadores, mas também em casas, onde pode haver uma rede de apenas duas máquinas.

Um quesito muito importante para o funcionamento da rede são os cabos (quando não se tratando de redes sem fio). Afinal, eles são responsáveis pela transmissão de dados, sejam eles referentes à internet, transferência de arquivos entre estações ou ainda ao compartilhamento de impressoras ou algum outro periférico.

Por possuírem tal importância, deve-se ficar atento para que os cabos estejam corretamente arrumados. Para tanto, é necessário que se dê a devida atenção a alguns itens, que vão desde o tamanho máximo que esses cabos podem ter até o modo que seus plugues serão crimpados.

E por falar em “crimpados”, aí está uma palavra que é muito discutida quando o assunto é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é “grimpar”, outras dizem “climpar”, e algumas ainda retiram o “m”, falando apenas “clipar”.

Apesar da palavra ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar. A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da informática (tais como mouse, site e HD), a palavra “crimpar” deriva do verbo da língua inglesa “To crimp”, que significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).

Materiais necessários

Para crimpar seus cabos de rede você vai utilizar as seguintes ferramentas:

  • Alicate de crimpagem;
  • Conectores RJ-45 (um para cada ponta do cabo);
  • Cabo de Rede (também chamado de Cabo de Par Trançado ou Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair – falando de modo mais técnico, o modelo mais utilizado é o UTP CAT 5).

Algumas pessoas utilizam estilete para cortar a capa de proteção do cabo, porém o alicate de crimpagem já possui lâmina para o corte, e, ao utilizar estilete, é muito fácil de cortar os fios dos pares trançados do cabo de rede (o que também pode ocorrer ao utilizar a lâmina do alicate). Caso isso ocorra, você deverá iniciar uma nova ponta, cortando fora aquela danificada.

Antes de começar

Antes de iniciar o trabalho, é interessante você saber qual o melhor modo de organizar a sua rede. Existem alguns detalhes que devem ser levados em conta: há limitações quanto ao tamanho máximo do cabo (o máximo recomendado é 100 metros), e há mais de um modo de crimpar a ponta dos cabos, inclusive um que dispensa o uso de HUB/Switch (para mais detalhes sobre o que é HUB/Switch clique aqui), chamado de Crossover ou Cabo Cruzado.

Se você precisar de mais de 100 metros de cabo, o recomendado é que se utilize um HUB/Switch em meio ao trajeto. Isso vale tanto para conectar um computador diretamente ao HUB/Switch quanto para conectar um HUB/Switch a outro, e é chamado de repetição.

Os 100 metros é um tamanho médio aconselhável. Dependendo da qualidade do cabo e da placa de rede utilizados, é possível ultrapassar um pouco esse limite. Tudo dependerá da qualidade do material usado.

Existe também um tamanho mínimo aconselhado, que é de 30 cm. É bom também não deixar o cabo de rede junto a cabos de energia elétrica (como pode acontecer quando se usam canaletas para a instalação), pois os de energia podem gerar uma interferência eletromagnética na transmissão de dados do cabo de rede.

Um pouco mais sobre o cabo


Ao abrir o cabo de rede, você perceberá que ele possui oito fios coloridos e divididos em pares.
Você verá também que os dois fios de cada par estão entrelaçados, de modo que estão separados em cores.

É comum que esses fios internos sejam chamados apenas de pares. Os pares são trançados justamente para ajudar a evitar que haja interferência eletromagnética na transmissão de dados.

Cuidados com os cabos

É recomendado que, primeiramente, você passe os cabos pelas tubulações desejadas, uma vez que é muito mais fácil realizar tal tarefa com os cabos sem os plugues. Também é aconselhável que não seja feito o reaproveitamento de cabos de rede, pois, quando se faz força para retirar o cabo do local onde ele se encontrava, pode ocorrer a quebra dos fios internos, comprometendo o funcionamento do cabo.

Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e, após um tempo tentando fazê-la funcionar, descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.

Padrões de ordem dos fios


Antes de iniciar a crimpagem, escolha um dos padrões de sequência para as pontas. Existem dois padrões mais utilizados: eles são conhecidos como EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B. Ambos funcionam perfeitamente.

Tipos de cabos

Existem ainda dois tipos de cabo: os cabos diretos e os cabos crossover. Nos diretos, ambas as pontas são feitas utilizando o mesmo padrão, enquanto nos crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e outra o EIA/TIA 568B. Em alguns casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo abaixo.

Cabo direto

Os cabos diretos são utilizados para interligar computadores e HUBs/Switchs. Nestes cabos, as pontas devem ser exatamente iguais, pois, caso contrário, a transferência de dados não irá ocorrer. O padrão utilizado em um dos cabos deverá ser o mesmo na rede inteira.

É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede, entretanto, é extremamente aconselhável que você utilize uma dessas duas sequências sugeridas, não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o problema.

Os padrões são dessa forma, pois foram os melhores modos encontrados para que houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si.

Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo que não venha a funcionar.

Crossover


Cabos crossover são utilizados para interligar dois computadores diretamente, dispensando o uso de um HUB ou Switch. Nesse caso, se você precisar compartilhar a internet, será necessário que um dos dois computadores possua duas placas de rede. Em uma delas você ligará o cabo crossover e em outra o cabo da internet, o qual será um cabo direto. Os cabos crossover também são utilizados para ligar um HUB/Switch a outro.

Há um detalhe importante: se as placas de rede dos computadores forem placas com velocidade de 1000 Mbits (o que é bastante comum), você deverá utilizar outro padrão, um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B, em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a maior velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100 Mbits. A rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.

Existem dois padrões para esse tipo de crossover. Dependendo do padrão que você escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A ou EIA/TIA 568B, você deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observe nas imagens abaixo os padrões de crossover para redes de 1000 Mbits.


Auto Crossover

Atualmente, a tecnologia Auto MDI/MDIX, criada pela Hewlett Packard, detecta automaticamente o tipo de cabo necessário e configura a transmissão dos dados apropriadamente. Assim, não é mais imprescindível o uso de cabos crossover nessas situações.

HUBs, Switches e placas de rede comumente têm a tecnologia auto-MDIX, o que facilita a conexão entre computadores e HUBs ou Switches. Se um dos dispositivos envolvidos possuir a tecnologia, o crossover é automatizado. Esse tipo de cabo só se faz necessário quando ambos os componentes não possuem essa tecnologia (basta conferir nas especificações de uma placa, HUB ou Switch).

Detalhes do alicate

Antes de iniciar, observe o alicate de crimpagem. Nele, existem dois tipos de guilhotinas: uma para desencapar os cabos e outra para aparar os fios. Em alguns casos, existe um sulco no qual o cabo deve ser inserido para ser descascado. Existe também um conector no qual serão crimpados os conectores RJ-45.


Agora que você já sabe os tipos de cabo e quando deve usá-los, e também já conhece o alicate de crimpagem, é hora de começar o trabalho. Escolha um padrão de sequência para as pontas dos cabos e lembre-se de usar apenas esse padrão em toda a rede (salvo em casos de conexão de HUB/Switch com outro HUB/Switch, que é quando se faz necessário o uso de cabo crossover). Veja agora como crimpar os cabos.

Corte um pedaço da capa do cabo. Faça isso colocando o cabo no compartimento para descascar a capa, girando o alicate, de modo que a capa que envolve o cabo seja cortada. Não utilize muita força, pois se fizer isso, você poderá cortar um dos fios internos do cabo. Caso isso ocorra, reinicie o processo.


Os cabos coloridos estarão separados em pares, e cada par possui uma cor específica. Separe os cabos estique-os para deixá-los bem lisos, ficando mais fácil e eficiente de se trabalhar com eles.


Separe as pontas na ordem correta, e, utilizando a lâmina para aparar os fios, corte-os de modo que fiquem bem alinhados. Após isso, insira-os no conector RJ-45. Com a trava virada para baixo e com as pontas metálicas viradas para a sua direção, interprete a sequência que vai de um a oito, contado da esquerda para a direita.

Não deixe que os fios coloridos fiquem para fora. A capa do cabo deve ficar dentro do conector RJ-45, quase até a metade do conector. Se isso não ocorrer, diminua o tamanho dos fios internos até que isso ocorra.  Observe as fotos abaixo e veja como seu cabo deverá ficar ao final do processo.


Certifique-se de que todos os fios coloridos estão chegando até o final do conector, de modo que quando você for crimpá-los, as placas douradas encostem em todos os fios coloridos. Caso isso não ocorra em todos os fios, não haverá contato entre o fio e a placa dourada, e os dados não serão devidamente transmitidos.


Após ter se certificado de que os fios estão chegando até o final do conector, insira-o no compartimento do alicate para finalmente crimpar o cabo. Insira o conector conforme mostrado na imagem abaixo e pressione o alicate com força para que as travas metálicas encostem nos fios coloridos. Após isso, analise o conector e verifique se todas as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente abaixada, repita o processo.


Sua rede está pronta! Agora é hora de configurar os computadores e finalizar o trabalho para que você possa compartilhar dados na rede. Você pode conferir outros artigos que explicam como fazer as configurações de rede nos links abaixo:

Valeu galera, quem gostou da postagem comenta aí.

sábado, 2 de julho de 2011

Comprou um PC novo? Confira a lista com os principais programas para Windows

Formatar um computador tem se tornado um processo cada vez mais simples. Nada de comandos complicados ou configurações trabalhosas. Nas versões mais recentes do Windows, tudo que você precisa fazer é definir algumas opções pré-configuradas e seguir os passos do assistente (wizard). A próxima etapa, entretanto, é um pouco mais trabalhosa, e costuma dar dor de cabeça para a maioria dos usuários.
Deixar o computador da mesma forma em que ele se encontrava antes da instalação pode não ser tão simples quanto parece e exigir algumas horas (ou mesmo dias) de trabalho. Lembrar dos programas anteriormente instalados, buscar novamente seus CDs ou arquivos de instalação, instalar e configurar cada um deles é realmente uma árdua tarefa.
Desse mal sofrem também os donos de computadores 0 km, talvez até de forma mais acentuada, visto que o PC recém-adquirido, novinho em folha, além de também estar somente com os softwares básicos, tem ainda o agravante de não possuir uma referência de experiências anteriores que possa guiar o marinheiro de primeira viagem.

Foi pensando em você, meu aluno que resolvi criar este guia que, com certeza, vai adiantar a sua vida e lhe poupar um trabalho considerável. Abaixo listarei uma seleção dos principais programas para seu computador, divididos por categoria.
Navegadores
Mozilla Firefox: um dos navegadores mais usados na atualidade, o Firefox utiliza o código fonte do primeiro navegador da internet, o Mosaic, e é resultado de um projeto da Fundação Mozilla em parceria com vários colaboradores. Seu status de software livre o fez cair no gosto dos internautas e conquistar muitos fãs, que o consideram mais seguro e rápido que o Internet Explorer. 

Google Chrome: Google Chrome é o navegador da gigante Google e sua principal promessa é a maior velocidade em relação aos demais navegadores. Foi lançado em 2008 e, apesar de mais novo que seus principais concorrentes, conseguiu conquistar seu espaço, tornando-se o terceiro browser mais usado do mundo, atrás somente do Internet Explorer e do Firefox. Assim como o Firefox, o Chrome é baseado em código aberto, o que possibilita a criação de várias extensões.
Opera: apesar de muita gente achar que o Opera é um navegador recente, ele já está no mercado desde 1996 e, ao longo dos anos, sofreu vários aperfeiçoamentos, que foram responsáveis por aumentar a sua participação. Segundo a Opera Software, desenvolvedora do browser, o Opera é o "navegador mais rápido na terra". À época desta afirmação, foram realizadas pesquisas que confirmaram a vantagem do Opera 9.5 sobre o Internet Explorer 7 e o Mozilla Firefox 3.
RockMelt: lançado em fase experimental em Novembro de 2010, o RockMelt é o navegador mais novo dessa lista. Seu diferencial está na "integração total com as redes sociais" e na utilização da tão falada computação em nuvem (cloud computing). O browser chegou ao mercado trazendo uma proposta inovadora e tem conquistado grande espaço, principalmente entre usuários de redes sociais e adeptos de inovação.

Utilidade e desempenho
WinRAR: nesta lista, existem alguns programas que não podem faltar em seu computador, e o  WinRAR é um deles. Desenvolvido por Alexander Roshal e com licença Shareware, o WinRAR é um compactador e descompactador de arquivos, com suporte completo aos formatos RAR e ZIP e suporte parcial a alguns outros formatos, como JAR, 7Z e ISO. Acredite: em algum momento, você provavelmente precisará dele.
CCleaner: CCleaner é uma ótima opção para quem gosta de manter o computador em ordem e garantir um melhor desempenho do sistema. O programa é gratuito e possui ferramentas para limpeza de arquivos desnecessários do Windows e correção de erros no registro, além de opções para gerenciamento dos softwares instalados.
ReadyBooster: Registry Booster é uma ferramenta especializada em solucionar problemas no registro do Windows que causam lentidão e diminuição do desempenho do sistema. Após a realização de uma "varredura", o software identifica e lista os erros encontrados, permitindo o reparo imediato dos mesmos. Sua versão completa inclui, além de outras opções, uma ferramenta para desfragmentação do registro.
ImgBurn: utilizado para gravar arquivos de imagem em CDs, DVDs, HD-DVDs e Blu-ray, ImgBurn é um programa leve e gratuito. Com suporte aos formatos BIN, CUE, DI, DVD, GI, IMG, ISO, MDS, NRG e PDI, o programa oferece suporte a diferentes tipos de gravação e, por esse motivo, é capaz de atender às diferentes necessidades dos usuários.
Nero BurnLite 10: versão gratuita do pacote Nero 10 para manipulação e gravação de mídias. Apesar de possuir menos recursos que a versão completa, Nero BurnLite 10 é uma boa alternativa para a maioria dos usuários, que buscam uma solução prática e eficaz para operações básicas de gravação de mídias, como a gravação de discos de dados e cópia de CDs e DVDs.
Players (reprodutores)
VLC Media Player: apesar de não tão conhecido como seus concorrentes, o VLC Media Player é o reprodutor preferido de muitos usuários. O principal motivo para tal preferência consiste na praticidade que o programa proporciona ao agregar codecs e ser capaz de reproduzir a maioria dos formatos de vídeo e áudio do mercado. Além disso, o programa possui uma ferramenta integrada para a reprodução de legendas.

WinAMP: lançado em 1997, o WinAMP foi um dos primeiros reprodutores compatíveis com o formato MP3 de áudio. Por esse motivo, e graças às demais ferramentas do programa (mixador, equalizador etc.), o WinAMP tornou-se muito famoso e ainda hoje, graças às atualizações e seus novos recursos, sustenta a posição de um dos melhores players de áudio e vídeo do mercado.
iTunes: inicialmente desenvolvido para Mac e usado principalmente por usuários de iPhone e iPod, o iTunes tem ganhado espaço também entre os usuários do sistema operacional Windows. Sua interface simples, seus recursos de reprodução de áudio e vídeo, e a possibilidade de organização dos arquivos de música que o programa oferece aos usuários são apenas alguns dos motivos para o sucesso.
BS.Player: criado pela Webteh, o BS.Player se apresenta aos usuários (juntamente com o VLC Media Player) como mais uma alternativa para a reprodução dos formatos multimídia menos convencionais e para a exibição ativa de legendas. Ao ser instalado, o programa busca, automaticamente, pelos codecs instalados no sistema e adiciona os que não forem detectados, poupando um trabalho considerável.
Plugins
Adobe Flash Player: O Adobe Flash Player é um dos aplicativos mais famosos da Adobe e que, ao ser instalado, permite que os usuários desfrutem dos melhores recursos que os desenvolvedores de conteúdos para a Web podem oferecer em uma página: gráficos, animações, vídeos e até mesmo jogos e outras atividades de entretenimento.
Adobe Shockwave Player: um dos mais importantes plugins da Adobe, o Shockwave Flash Player é o aplicativo padrão de conteúdos multimídia da web. Com ele, é possível reproduzir conteúdos interativos de jogos, anúncios e muitas outras possibilidades, além da capacidade de exibição de conteúdos em 3D.
FLV Player: O FLV Player é uma alternativa para a reprodução de vídeos em Flash no PC ou em sites. O aplicativo é ideal para quem busca uma forma prática de adicionar conteúdos em flash à sua lista de reproduções, além de também ser capaz de trabalhar com as extensões MOV, MP4, F4V.
Microsoft Silverlight: desenvolvido pela Microsoft, o Siverlight é o principal concorrente do Adobe Flash Player e possui proposta semelhante ao software da Adobe. Ele possibilita a visualização de fotos, vídeos, gráficos e muitos outros elementos interativos diretamente do navegador, sem a necessidade de programas multimídia adicionais.
Java: dentre outras funções, o software Java, da Oracle, é utilizado para reproduzir softwares de diferentes plataformas e programas para navegadores e serviços da web. O Java Runtime Environment, como também é conhecido, é comumente empregado em jogos on-line, sendo uma exigência para execução de determinadas aplicações na web.
K-Lite Codec Pack: pacote completo com os principais codecs (decodificadores) utilizados para a reprodução de áudio, vídeo, filtros e legendas. É uma ótima solução para evitar falhas de reprodução causadas pela ausência de codecs no Windows Media Player e em outros reprodutores que oferecem suporte apenas aos formatos mais populares de áudio e vídeo.
Adobe Reader: mais um popular software da Adobe, o Adobe Reader é o leitor oficial de arquivos PDF (Portable Document Format), visto que ambos, formato e software, foram desenvolvidos pela empresa. O Adobe Acrobat Reader possui vários recursos para visualização, navegação e gerenciamento de arquivos PDF.
DirectX: software quase que obrigatório para os amantes de jogos, o DirectX tem o objetivo de trabalhar juntamente com a placa de vídeo, maximizando seus recursos e deixando os jogos mais vivos e com gráficos mais atraentes. Nas versões mais recentes do Windows (Vista e 7), o aplicativo já vem instalado no sistema operacional.
Segurança
Avast! Free Antivírus: versão gratuita do popular antivírus Avast, uma das ferramentas de proteção e detecção de ameaças mas utilizadas no mundo. Em sua sexta versão, a empresa desenvolvedora promete, além de uma interface mais bonita, uma ferramenta ainda mais leve e eficiente que as versões anteriores.
Avira AntiVir Personal Free: mais uma alternativa para usuários que buscam um software antivírus gratuito, porém leve e eficiente. Com um banco de dados constantemente atualizado e ferramenta de detecção em tempo real, o Avira é um programa antivírus completo.
NOD32: produzido pela Eset, o Eset NOD32 tem o foco na prevenção de ameaças, e não na detecção e remoção de vírus do sistema, como a maioria dos softwares da categoria. Essa característica, denomia de Prevenção Proativa, foi exatamente o fator responsável por fazer com que o programa caísse no gosto dos usuários e recebesse uma boa avaliação por parte da crítica especializada.

Kaspersky: uma das melhores ferramentas para remoção e detecção de vírus e pragas virtuais da atualidade, o Kaspersky é uma alternativa que, apesar de paga, costuma compensar quando o assunto é a proteção do sistema. No site de download, o programa está disponível para teste durante um período de 30 dias.
Ad-Aware: ferramenta desenvolvida pela Lavasoft e especializada na detecção e remoção de spy-wares. O Ad-Aware também é capaz de detectar vírus, trojans, rootkits, keyloggers e diversos outros tipos de códigos potencialmente maliciosos aos sistemas.
Virus Total: diferente dos demais títulos dessa lista, o site Vírus Total é um serviço online para a detecção de códigos maliciosos em arquivos e documentos armazenados no computador. O site utiliza o banco de dados de 43 diferentes antivírus para verificar os arquivos enviados (via upload) e detectar as ameaças.

Spybot: Spybot - Search and Destroy é mais um programa destinado à proteção do sistema e de arquivos pessoais armazenados no computador. Por meio de uma "varredura" completa, o Spybot busca por aplicativos com características semelhantes a malwares e spywares e os remove, garantindo a segurança e integridade do computador.
Comunicação
Windows Live Messenger: o MSN Messenger é, talvez, o mais tradicional comunicador instantâneo dos últimos anos. Apesar do surgimento de vários novos concorrentes, o software da Microsoft conseguiu, graças às novidades da versão 2011, manter-se competitivo no mercado, tendo como principal destaque a integração com as principais redes sociais da atualidade. 
Skype: recentemente comprado pela gigante Microsoft, o Skype é uma ótima alternativa para as pessoas que desejam se comunicar na internet por meio de voz e vídeo. O programa é muito utilizado por pessoas em viagens ao exterior que buscam se comunicar com parentes e amigos, visto que apresenta melhor custo benefício que uma ligação internacional, por exemplo.
Google Talk: o Google Talk (ou GTalk, para os mais íntimos) é o comunicador instantâneo da Google, a gigante das buscas na internet. O programa possui os tradicionais recursos de conversa e compartilhamento de arquivos e pode ser utilizado por usuários que possuem contas em qualquer um dos serviços do Google, como o Gmail ou o Orkut.
Meebo: o Meebo possui um diferencial em relação aos demais softwares desta lista, pois ele é um comunicador online que reúne vários mensageiros em um único local. Recentemente, além das opções já disponíveis (MSN, GTalk, ICQ etc.), o site passou a oferecer suporte também ao chat do Facebook. Por dispensar instalação, o Meebo é muito utilizado em locais onde os demais mensageiros são bloqueados.
eBuddy: a proposta do eBuddy é semelhante a do Meebo: reunir vários comunicadores instantâneos em um único ambiente online. O aplicativo também não precisa ser instalado e, por esse motivo, é uma ótima opção para pessoas que estejam viajando, no trabalho ou na escola e precisem se comunicar de forma rápida e prática pela internet.

Compartilhamento 
DropBox: baseado no conceito de cloud computing (computação na nuvem, em português), o DropBox tem como principal proposta o armazenamento e compartilhamento de arquivos online. A empresa desenvolvedora conta com poderosas centrais de computadores, capazes de armazenar os arquivos de seus clientes e torná-los acessíveis em qualquer lugar com acesso à internet.

DreaMule: baseado no clássico programa de compartilhamento eMule, o DreaMule foi desenvolvido por brasileiros e possui recursos, configurações e correções que tornam a sua navegação e o processo de download mais simples e eficaz. Assim como no software original, o programa utiliza o modelo peer-to-peer (P2P) de compartilhamento.
uTorrent: um dos clientes de torrent mais populares do mundo, o uTorrent utiliza o protocolo de downloads BitTorrent para se comunicar com computadores e compartilhar arquivos de forma rápida e prática. Esse tipo de serviço é muito utilizado para o compartilhamento de softwares livres, visto que não há centralização dos arquivos em um único servidor, o que colabora para otimizar o processo de download.
Editores de Imagem
PhotoScape: o PhotoScape é uma alternativa para os usuários que não estão dispostos a pagar centenas de dólares pelo Photoshop, mas desejam um programa com vários recursos para a edição e manipulação de imagens. Apesar de não poder ser considerado equivalente ao software da Adobe, o PhotoScape é uma boa solução, ainda mais por ser um software gratuito.
GIMP: mais um programa gratuito para a edição e manipulação de imagens. O GIMP é o software ideal para pessoas que buscam um programa para as tarefas mais básicas, realizadas no dia a dia. Sua interface simples e seus recursos eficientes o colocam como mais uma boa alternativa entre os editores de imagem.
Paint.net: assim como os dois outros programas desta categoria, o Paint.net se apresenta como um concorrente gratuito do Photoshop. Com recursos mais modestos que o software da Adobe, o programa disponibiliza as ferramentas necessárias para que usuários comuns possam realizar retoques satisfatórios em suas imagens.
Picasa: além de ser um ótimo organizador de imagens, o Picasa possui recursos para a realização das tarefas mais simples de edição de imagens, como, por exemplo, a remoção dos famosos (e temidos) olhos vermelhos. Por também ser um programa gratuito, o Picasa é mais uma opção na lista de editores de imagem para usuários médios.
Photoshop: o Photoshop é o editor de imagens mais famoso do mundo e, provavelmente, também o mais eficiente e completo. Seus vários recursos possibilitam desde a realização das tarefas mais simples a edições e manipulações avançadas de imagem. Nesta versão de download, o programa da Adobe está disponível para teste por um período de 30 dias.

Como vocês podem imaginar, a lista é praticamente interminável e varia de acordo com o gosto de cada usuário. Nosso objetivo nesta matéria não é abordar todos os softwares de cada categoria, mas criar uma lista com os programas mais usados no Windows, oferecendo um guia com informações básicas sobre os softwares em questão.
Sentiu falta de algum programa? Deixe seu comentário e colabore para deixar a lista ainda mais completa!